quinta-feira, 23 de outubro de 2008

PONTES PASSADAS.

~/~/~/~/~/~/~/~/~/~/~/~/~ A MAIS ANTIGA ~/~/~/~/~/~/~/~/~/~/~/~/~
A 1ª ponte a ligar Tramandaí com o bairro do Imbé. Feita em madeira, tinha apenas uma mão e era o caminho mais procurado para quem se dirigia de automóvel para o norte pelo litoral

















O turismo popular: caravanas de verdadeiros aventureiros viajavam pelas praias gaúchas. Tramandaí era passagem obrigatória além de um local para descanso (muitos hotéis a preços acessíveis) e reabastecimento com mantimentos (as viagens duravam até um mês), combustíveis e notícias (isso mesmo!notícias. O veículo mais dinâmico eram as rádios AM e OC - ondas curtas - seguidos dos jornais). Já nesta época a Vila de Tramandahy era a "capital das praias".

******************************** UM GRUPO DE TURISTAS nos anos 20 ** ** ** **

Apesar da importância vicinal da travessia do rio Tramandahy, a ponte carecia manutenção. Não se pode desconsiderar que a vida útil de uma ponte feita em madeira e sujeita ao trafego de veículos automotores é ínfima se compararmos com as de concreto. As pontes do Rio Tramandahy duravam pouco mais de vinte anos, calculo eu. Houveram três, do início do século vinte até os anos 60 e ligavam o final da rua Saihde Abraão com a interpraias.

Pois nossa vila ficou longos períodos sem ter ponte, anos a fio, entre depreciação total e a construção de uma nova. Era pauta de reivindicação política da região quase que permanente. A alternativa era o transbordo de veículos por balsa. Na foto (batida do lado do Imbé) vê-se uma pilastra de madeira (canto direito da foto) da ponte intransitável.

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E FINALMENTE GANHAMOS O CONCRETO! Os pilares da ponte antiga, de madeira, ainda são vistos ao fundo possibilitando imaginar o local da sua cabeceira na continuação da rua Saadhy Abraão.
Essa 1ª ponte de concreto está aí até hoje, serve para os veículos que vêm de Imbé para Tramandaí. Foi duplicada no início dos anos 70 quando então o abrigo do sinaleiro foi removido (não tenho foto deste período). A que existe hoje, ao lado daquela 1ª, serve a mão contrária, i.é, para quem sai de Tdaí para o Imbé e foi construída bem mais tarde e possibilitou a inversão da mão que ia de Tdaí para o Imbé da parte duplicada na 1ª.



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Batizada agora de Travessia Guiusepe Garibaldi, a ponte continuou a ter mão única. É possível ver nas fotos acima o "Abrigo do Sinaleiro": como o condutor de um veículo não enxerga o de outro veículo que esteja do outro lado da ponte, foi necessário que se instalasse semáfaros nas cabeceiras controlados manualmente pelo "sinaleiro" que, do abrigo em forma de casquinha de sorvete, enxergava os dois lados da ponte.
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A PONTE PENSIL, depois
A PONTE DA SARDINHA, ou simplesmente
A PONTE PARA PEDESTRES






















Esta resistiu até os anos 80...

____________ 1953 _________________





1950. PONTE PENSIL

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