sexta-feira, 10 de outubro de 2008

___Abastecimento pelo caminho das Águas.___

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Até a déc 60 o transporte de mercadorias era feito pelo Rio Tramandaí, não havia estradas ou as que haviam ou iam sendo abertas eram intransitáveis. Só lá por meados da déc. de 60 é que o mercado flutuante foi definitivamente encerrado. Na foto, em 1º plano, o Mercado Flutuante: eram fruteiras sobre as aguas. Os barqueiros traziam bananas, abacaxi, aipim, tomates e verduras, artesanatos, feijão, mel e os pinheirinhos da Vó Ata além de outros mantimentos.

As mercadorias eram trazidas das colônias da encosta da Serra: Maquiné, Terra da Areia, Três Forquilhas, Três Cachoeiras, etc. Na foto, o porto de Maquiné tendo ao centro o Sr Silibio Koetz (aos 20 anos). Daí partiam muitas mercadorias (inclusive os pinheirinhos de natal cultivados pelos meus avós) .

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Porto de Palmares, 1930.
Algumas mercadorias não ficavam em Tramandaí, seguiam viagem por carretas de tração animal (até 1940) até o Porto de Palmares e, daí, até a capital.

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Áh! E a Vovó, que além de pinheirinhos cultivava samambaias e moranguinhos. Na foto, do tempo em que defensivo agrícola era só uma calda de folhas de tabaco, com um balaio lotado, encomenda dos barqueiros.
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1958.
Vô Edmundo: marceneiro, madeireiro, dono de ºººººººººººººººººººººººººººººººººº alambique ººººººººººººººººººººººººººººººººººe de serraria.

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